O lugar da mulher na TI
Margaret Hamilton ao lado do código fonte do programa que levou o homem à Lua. As discussões de gênero e o feminismo tem levantado debates que questionam o status quo. O efeito vai desde a conscientização de algumas mentes até a hermetificação de outras. Será que a área de TI, que se gaba de seu espírito vanguardista, de constante atualização, tem se atualizado também nas questões de gênero? É possível que não. Na busca por culpados, em primeiro lugar vem a própria sociedade. Esta reforça estereótipos machistas, escondidos sob o manto da “naturalidade”. Afinal quem nunca ouviu: “a mente da mulher não é tão lógica quanto a do homem”? São construções sociais como estas que tem feito com que apenas 16% das pessoas que trabalham com TI se declarem do sexo feminino. Isso em um universo numérico em que as mulheres representam mais de 50% da população nacional. Qual o motivo? Apesar da história da computação ter eternizado o nome de várias mulheres brilhantes, TI se apresenta como